Quanto te quero
agora que não te posso ter
querer, poder, ter
três verbos de posse
quando nunca somos
donos de nada
janeiros inteiros
rondando os instantes
eternos errantes
sem nome, sem par
os meses te dizem
os nomes primeiro
não mentes, não sentes
o passo ligeiro
o dia nascia
a morte chegava
sempre cantando
a quem a negava
o tempo não passa
insiste, sucede, repete
os janeiros
são sempre os primeiros
um tempo distante
cantou de repente
teu rosto marcante
na minha frente
janeiros ligeiros
anunciam a ida
e eu sinto tão forte
a tua partida
domingo, 25 de janeiro de 2009
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