doente, silente
impertinente
e fugaz
o pulso amarrado
o dia trocado
a mão congelada
a voz abafada
eu quase morri
sem ver teu sorriso
sentir tua boca
ter o teu rosto
colado no meu
quase parti
pensando que o fim
havia chegado
e fechado minha conexão
mas não
voltei para o oxigênio
e toda célula viva
que há
entre o medo e o coração